Início: 01/03/2012
Término:
Equipe: Luiz Fernando Cótica (coordenador)
O presente projeto será executado junto ao Departamento de Física da Universidade Estadual de Maringá – UEM. O mesmo contribuirá para a formação de recursos humanos qualificados, de visão abrangente e multidisciplinar, priorizando a capacidade para a operacionalização de processos complexos e obtenção de materiais de elevado valor agregado mantendo como foco principal o entendimento dos fenômenos físicos fundamentais que geram as propriedades multifuncinais que são (ou serão) utilizadas tecnologicamente. Com a execução deste projeto, avanços consideráveis quanto ao entendimento dos processos envolvidos na obtenção de cerâmicas eletro-eletrônicas com características multifuncionais magnetoelétricas serão alcançados. Nosso trabalho certamente contribuirá de forma relevante para a consolidação desta área de pesquisa no Brasil, contribuindo ainda de forma estratégica para um aumento do nosso nível de inserção nesta área chave do conhecimento científico e desenvolvimento tecnológico, além de fomentar a consolidação de um grupo de pesquisa (Grupo de Desenvolvimento de Dispositivos Multifuncionais). Desta forma, o presente projeto tem como objetivo aplicar as técnicas de Difratometria de Raios X (convencional e Luz Síncrotron), Análise Térmica Diferencial (DTA e DSC) e Termogravimetria (TG), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), de Transmissão (TEM) e de Força Atômica (AFM), Magnetometria, Espectroscopia de Impedância, Medidas Ferroelétricas e Medidas Magnetoelétricas para as caracterizações estrutural, térmica, microestrutural, magnética, ferroelétrica, dielétrica e magnetoelétrica de cerâmicas multiferróicas magnetoelétricos dos sistemas BiFeO3 BiFeO3-BaTiO3 e BiFeO3-PbTiO3. As soluções sólidas do tipo BiFeO3 ATiO3 (A = Ba ou Pb) apresentam duas simetrias (o contorno de fases morfotrópico – MPB) em um só material, fato que tem chamado bastante a atenção da comunidade científica. O surgimento de fases com simetria monoclínica no MPB das soluções sólidas será aval.
Financiamento: Bolsa Produtividade em Pesquisa – CNPq