Research Groups/Grupos de Pesquisa
Detalhes
Clique aqui.GRUPO DE ESTUDOS DE FENÔMENOS FOTOTÉRMICOS (GEFF)
:: Espectroscopia Fotoacústica, Espectroscopia de Lente Térmica, Espectroscopia Espelho Térmico,
:: Efeito Miragem,
:: Calorimetria Não-Adiabática, Microscopia Fototérmica
:: Interferometria de Ondas Térmicas.
:: Espectroscopia Raman;
:: Espectroscopia de Infra-vermelho;
:: Forno para fusão de vidros;
Laboratórios:
:: Laboratório de Espectrometria de Lente Térmica e Espelho Térmico (Bloco H57)
:: Laboratório de Espectroscopia Fotoacústica (Bloco H57)
:: Laboratorio de Interferometria e Propriedades Térmicas (Bloco H57)
:: Laboratório de Produção de Vidros Especiais (Adendo Bloco G67)
:: Laboratório e Equipamento de Apoio (Bloco H57)
Áreas de Concentração
ÁREAS CLÁSSICAS DE FENOMENOLOGIA E SUAS APLICAÇÕES
Linhas de Pesquisa
Descrição: Estudo e desenvolvimento de técnicas de análise espectroscópica de materiais, com ênfase em bandas de absorção UV-VIS e IV próximo em materiais diversos, como polímeros, vidros, materiais biológicos, sejam impregnados ou dopados.
Descrição: Estudo e desenvolvimento de técnicas de análise espectroscópica de materiais por via termoóptica e variação térmico do índice de refração, com ênfase em materiais diversos, como polímeros, vidros, materiais biológicos, biodiesel, fármacos, entre outros.
Descrição: Estudo de emitância integrada na faixa infravermelho de 4 – 14µm para o estudo da radiância integrada em materiais poliméricos, cerâmicos e compósitos com base poliestireno, dopados ou codopados. Medida de emissividade integrada por radiômetro lock-in com aquecimento via Halógenio ou lâmpada de arco senônio.
Descrição: Caracterização de tecidos biológicos por iluminação e determinação de resposta óptica via absorção. Nesta linha as destacam-se aplicações tópicas de fármacos em pele, in vivo ou ex vivo, e impregnação de agentes antibacterianos em tecidos dentários, in vitro, para a análise do perfil de permeação e propriedades de difusão de calor do material difundido através dos tecidos e estudo da fotoestabilidade de fármacos par aplicação em sistemas biológicos.
Docentes
Antonio Carlos Bento (PQ-1B)
Francielle Sato
Mauro Luciano Baesso (PQ-1B)
Wilson Ricardo Weinand
Colaboradores
Sandro Lima (UEMS/MS)
Tomaz Catunda (USP/São Carlos)
Detalhes
Clique aqui.GRUPO DE ESPECTROSCOPIA ÓPTICA E PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS
Áreas de Concentração
ÁREAS CLÁSSICAS DE FENOMENOLOGIA E SUAS APLICAÇÕES
Linhas de Pesquisa
Descrição: Preparação de blendas poliméricas tipo PC/PMMA, TEG e PET/ZnO, DTEG e dopagem com terra-rara, medidas de propriedade térmica e espectroscópicas de absorção e emissão, estudo do efeito de dopagem e co-dopagem na emissão.
Descrição: Estudo de espectroscopia de absorção em solos e suas propriedades térmicas, estudo óptico por refletância visível e medida termofísicas, caracterização de compósitos em pó bioativas de hidroxiapatita/Pentoxido de Nióbio, difusividade e condutividade térmica.
Descrição: Medidas de análises térmicas (DSC/DTA/TGA), calorimetriae difusvidade térmica em função da temperatura para determinação de transições de fase em materiais. São aplicadas principalmente em estudos de transições de fases estruturais, transições vítreas, cristalização e decomposição ou degradação de biomateriais.
Descrição: Estudo da variação de caminho óptico de materiais transparentes ou semi-transparentes em função da temperatura e/ou da sua composição. Esta propriedade depende do índice de refração e sua variação térmica, bem como, a variação dimensional do material podendo assim ser utilizada para a determinação de transições de fases, efeitos de sinterização e dopagens e codopagens.
Descrição: Estudo e caracterização de materiais utilizando espectroscopia vibracional a partir das técnicas de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), espalhamento Raman por transformada de Fourier (FT-Raman) e espalhamento Raman dispersivo acoplado a microscópio confocal, com as quais é possível caracterização de grupos funcionais por meio de suas freqüências características. Nesta linha destacam-se os estudos realizados em sistemas vítreos, polímeros e copolímeros, fármacos, biomateriais e sistemas biológicos, com ênfase em estudos de tecidos alterados.
Descrição: Estudo de espectroscopia de absorção compósitos aluminosilicatos em pó e pós fundido em estado vítreo, suas propriedades térmicas, caracterização óptica com dopagem terra-rara, medidas de propriedade espectroscópicas de absorção e emissão, estudo do efeito de dopagem e co-dopagem na emissão.
Docentes
Antonio Medina Neto (PQ-1C)
Francielle Sato
Jurandir Hillmann Rohling (PQ-2)
Colaboradores
Sandro Lima (UEMS/MS)
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Clique aqui.GRUPO DE FLUIDOS COMPLEXOS - EXPERIMENTAL
Áreas de Concentração
Linhas de Pesquisa
Descrição: A densidade (ρ) é um parâmetro termodinâmico relevante e reflete mudanças na estrutura molecular (ou micelar), em especial nas proximidades de uma transição de fase. A densidade é descontínua em uma transição de primeira ordem e varia continuamente (transição de segunda ordem ou contínua). O coeficiente de expansão térmica (β) é um parâmetro importante nesta linha de investigação, obtido a partir dos dados de densidade. O expoente crítico que reflete o andamento destes parâmetros nas proximidades das transições com natureza de segunda ordem (ou fracamente de primeira ordem) encontra ressonância no contexto das teorias de fenômenos críticos. A reologia é uma linha de investigação (não restrita apenas aos cristais líquidos) e tem atraído o interesse de pesquisadores de outras áreas do conhecimento.
Descrição: O parâmetro de ordem (S) de fases nemáticas uniaxiais pode ser determinado através dos coeficientes de absorção e índices de refração ou diretamente (experimento de NMR). Os coeficientes de absorção paralelo (kII) e perpendicular (k/) à direção de polarização da luz incidente são obtidos através das respectivas transmitâncias ópticas via espectrofotometria. O interesse neste estudo é direcionado ao domínio das fases nemáticas (liotrópicas e termotrópicas) e as proximidades de suas transições para as isotrópicas. A técnica de varredura Z é direcionada ao estudo e a determinação de parâmetros associados à óptica não linear, em especial, o índice de refração não linear (n2) em diversos materiais. Nos sistemas líquido-cristalinos, uma anomalia tem sido observada no comportamento de n2 na fase nemática liotrópica (entre duas fases isotrópicas) quando comparado com n2 de um típico nemático termotrópico. Esta investigação ainda necessita ser mais aprofundada.
Descrição: A espectroscopia de impedância é uma técnica poderosa voltada para o estudo e a determinação de propriedades elétricas de materiais sólidos, cristais líquidos e outros fluxos complexos. A caracterização de uma transição entre fases nemáticas termotrópicas está em curso via comportamento de parametros elétricos fruto da potencialidade da mencionada técnica.
Descrição: A caracterização de fases uniaxial e biaxial líquido-cristalinas, do ponto de vista da óptica linear, requer medidas de 2 índices de refração extraordinário e ordinário (fase uniaxial) e 3 índices no caso biaxial. Esta linha de investigação passa, num primeiro momento, pela caracterização das texturas líquido-cristalinas via microscopia óptica de luz polarizada (processamento de imagens e acessórios ópticos de birrefringência) e refratometria de alta resolução. Neste contexto experimental, determina-se 2 índices de refração do meio uniaxial/biaxial e o terceiro (fase biaxial) índice pode ser obtido através modelos teóricos de transição de fase. As fases mencionadas acima podem ser caracterizadas do ponto de vista da conoscopia óptica. Para tal finalidade uma lente de Amici-Bertrand é posicionada no sistema óptico do microscópio. As características e o comportamento das figuras de interferências (imagens conoscópicas) observadas através da ocular (microscópio) são usualmente utilizados na identificação da uniaxialidade /biaxilidade destes materiais e áreas afins.
Docentes
Newller Marcelo Kimura (DFI/UEM)
Fernando Carlos Messias Freire
Anderson Reginaldo Sampaio (DFI/UEM)
Paulo Ricardo Garcia Fernandes
Hatsumi Mukai
Breno Ferraz de Oliveira
Colaboradores
Davi Antunes de Oliveira (UTFPR)
Fernando Carlos Messias Freire (DFI/UEM)
Lia Amaral (IFUSP)
Manuel Simões Filho (UEL)
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Clique aqui.CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DA INTERAÇÃO LUZ-MATÉRIA
Modelagem de efeitos de difusão térmica e de massa em métodos fototérmicos:
– Efeito Soret
– Reação fotoquímica / Fotodegradação
– Amostra / fluido calor de acoplamento
Caracterização de sólidos e líquidos:
– térmicas, ópticas e mecânicas propriedades de sólidos e líquidos
– Investigação de reação fotoquímica e difusão de massa em líquidos
– Investigação de materiais fluorescentes
– Medição da pressão de radiação em sólidos e líquidos
Áreas de Concentração
Linhas de Pesquisa
Descrição: A caracterização de propriedades físicas de matérias tem interesse amplo deste a indústria aplicada, quanto no desenvolvimento de novos materiais. Exemplo disto, esta na caracterização de propriedade de luminescência de vidros e cristais na produção de lasers e de luz branca. Propriedades térmicas e mecânicas, como difusividade, expansão térmica, efeitos de stress também tem alto interesse em varias áreas da ciência. Nosso grupo tem trabalhado no desenvolvimento de várias técnicas aplicadas na caracterização termo, óptica e mecânica de materiais sólidos transparentes e opacos. Dentre estas técnicas, destacamos a técnica de espelho térmico introduzida pelo grupo e quem sido aprimorada tanto do ponto de vista teórico quanto experimental (Applied Physics Letters 91, 191908, 2007, Applied Physics Letters 92, 131903, 2008, Journal of Applied Physics 104, 053520, 2008, J. Opt. Soc. Am. B 28, 1735, 2011). Neste mesmo sentido, desenvolvemos a técnica de efeito miragem resolvida no tempo (Applied Physics Letters 100, 091908 2012, J. Appl. Phys. 111, 093502 (2012). Estas técnicas tem sido aplicadas na caracterização de diferentes materiais, como por exemplo, no estudo absorção ressonante de estados excitados e processos de relaxação em vidros alumino-silicados dopados com Tb3+ (Optics Letters 38, 4667, 2013), na refrigeração óptica induzida por laser (Applied Physics Letters 102, 141910, 2013) e matérias ópticos em geral (Optical Materials 35, 1129, 2013).
Descrição: A deformação da superfície produzida por forças de pressão de radiação e electrostrição tem gerado controvérsia por mais de um século. Teorias comumente aceitas propostas por Minkowski e Abraham para o tensor de energia-momento levam a resultados diferentes se não tiver uma interpretação correta para o momento do fóton em meios dielétricos. Temos trabalhado na simulação numérica para identificar os efeitos separadamente assumindo meios dielétricos não-absorvente e absorventes. As equações de deformação termoelásticos são resolvidas numericamente e os perfis de deformação da superfície são obtidos. Finalmente, um método de pump-probe é proposto para detectar a pressão de radiação e forças de electrostrição em sólidos dielétricos e líquidos transparentes (Applied Physics Letters 102, 231903, 2013). Os efeitos da interação da luz com a matéria têm aplicações em áreas de manipulação de moléculas e átomos através de pinças ópticas, com interesse na ciência de nano materiais e sistemas biológicos. Neste sentido, temos o interesse tanto no do ponto de vista teórico-numérico quanto experimental no entendimento e detecção de efeitos de pressão de radiação. Extensão para estudos com feixes apresentando momento angular orbital também estão em aberto e são potencialmente um campo vasto de aplicação.
Descrição: Uma das características que motivou a formação do grupo é o acoplamento do tratamento teórico com resultados experimentais, o qual tem se tornado um diferencial ao longo dos últimos anos. A descrição teórica dos efeitos termoelásticos induzidos por interação da luz laser com a matéria e a conseqüente detecção por meios de técnicas fototérmicas tais como Lente Térmica, Espelho Térmico e Efeito Miragem tem permitido um avanço qualitativo na caracterização de propriedades físicas de materiais. Os modelos usados nestas técnicas utilizavam um grande número de aproximações que muitas vezes eram difíceis de serem satisfeitos experimentalmente. Efeito como acoplamento térmico entre amostra e fluido adjacente (Journal of Applied Physics 107, 053104 2010, Journal of Applied Physics 107, 083512 2010, Applied Spectroscopy 65, 99, 2011, Applied Spectroscopy 66, 1461, 2012), efeitos de tamanho finito das amostras (J. Opt. Soc. Am. B 28, 1735, 2011), descrição correta da variação do caminho óptico induzida por efeitos termoelásticos (J. Opt. Soc. Am. B . 29, 1772, 2012, J. Opt. Soc. Am. B . 29, 3355, 2012) , efeitos de lente de população na Lente Térmica (Optics Letters 38, 422, 2013) são exemplos de resultados obtidos recentemente. Nesta direção, o grupo tem permanente interesse no tratamento teórico de desafios experimentais que surge ao longo do desenvolvimento das variadas técnicas experimentais.
Descrição: Laser Ablation é o processo de remoção de material de uma superfície sólida por irradiação com um feixe de laser. Em baixo fluxo de laser, o material é aquecido pela energia do laser absorvida e evapora. No alto fluxo de laser, o material é normalmente convertido em um plasma. Normalmente, ablação por laser refere-se à remoção de material com um laser pulsado, mas é possível ablação material com um feixe de laser de onda contínua, se a intensidade do laser é alta o suficiente. A profundidade ao longo do qual a energia do laser é absorvida, e, portanto, a quantidade de material removido por um único pulso de laser, depende das propriedades ópticas do material e o comprimento de onda do laser e da duração dos impulsos. Pulsos de laser podem variar ao longo de uma gama muito ampla de duração (milissegundos para femtoseconds) e fluxos, e pode ser controlada com precisão. Isso faz com que a ablação a laser seja de grande valia tanto para pesquisa e aplicações industriais. Uma das aplicações é a síntese solução coloidal de nano partículas numa variedade de solventes. Neste método, as nano partículas são produzidas durante a condensação de uma coluna de plasma formado pela ablação a laser de uma placa de metal mergulhado em uma solução líquida. Este processo surgiu como uma alternativa confiável aos métodos tradicionais de redução química para a obtenção de nano partículas de metais nobres. Esta técnica também é considerada um técnica verde para síntese de nano partículas em água ou solventes orgânicos pois não necessitam de produtos químicos estabilizadores. Nosso laboratório possui os equipamentos necessários para produção, caracterização e estudo de aplicações destas nano partículas.
Descrição: Fotodegradação é a alteração de uma molécula provocada pela absorção de fótons, especialmente nos comprimentos de onda encontradas na luz solar, tais como a radiação infravermelha, luz visível, e a luz ultravioleta. Fotodegradação inclui fotodissociação, alteração da forma de uma molécula de forma irreversível, tais como a desnaturação de proteínas, e a adição de outros átomos ou moléculas. Uma reação comum de fotodegradação é a oxidação, a qual é usada para tratamento de água e poluentes. O estudo de fotodegradação induzida pela interação da luz com a matéria tem aplicações em varias áreas da ciência, que vão desde análise físico-química até sistemas biológicos. O uso extensivo do laser tem adicionado vantagem pela alta qualidade do feixe, com comprimento de onda, intensidade e distribuição espacial bem definidos. No entanto, no caso de fluidos a excitação localizada pode induzir efeitos adicionais como difusão de massa e termoforese. Temos aplicado a técnica de lente térmica no modo descasado, monitorando o comportamento do sinal tanto como o laser de excitação ligado quanto desligado para identificar e quantificar reação química induzida por laser em soluções iônicas aquosas de Fe(II)-TPTZ e no estudo de degradação e combustíveis fosseis (J. Phys. Chem. B 115, 9417, 2011, Applied Physics Letters 95, 191902, 2009, Optics Letters 34, 3460 2009). Também desenvolvemos método para detectar e descriminar a contribuição do efeito Soret e da fotoreação na técnica de lente térmica.(Optics Express 19, 4047, 2011). Temos interesse na descrição teórica destes efeitos e possíveis aplicações em técnicas experimentais que permitam o monitoramente da dinâmica e amplitude destes processos.
Docentes
Nelson Guilherme Castelli Astrat (PQ-1D)
Colaboradores
Tomaz Pozar (Slovenia)
Carlos Jacinto (UFAL)
Jun Shen (NRCC/Canadá)
Stephen Bialkwoski (Universidade de Utah/USA)
Detalhes
Clique aqui.GRUPO DE MATERIAIS ESPECIAIS (MATESP)
:: Laboratório de Difusão e Ligas Metálicas (Bloco G67, sala 07)
:: Laboratório Mössbauer (Bloco G67, sala 18)
:: Laboratório de Materiais Sinterizados (Bloco G67, sala 15)
Áreas de Concentração
Linhas de Pesquisa
Descrição: Aplicação múltipla de técnicas para caracterização estrutural e magnética de materiais sintéticos (acima citados), incluindo aços e combustível nuclear, além de solos e minerais. A espectroscopia Mössbauer nos isótopos 57Fe, 151Eu e 155Gd é amplamente aplicada, tanto na geometria de transmissão quanto na de elétrons de conversão (57Fe). A difratometria de raios X é empregada na geometria de Bragg-Brentano e com feixe em ângulo rasante, na obtenção de parâmetros cristalográficos. Refinamentos pelo método de Rietveld são usualmente conduzidos para caracterização de fases. Para análise das propriedades magnéticas recorre-se a magnetômetros de amostra vibrante, de extração e SQUID. Em todas as técnicas anteriores, é comum o uso de práticas de criogenia, com medidas em baixas temperaturas. A análise térmica e a calorimetria também são procedimentos de análise bastante utilizados. A microscopia eletrônica – de varredura e de transmissão – e a difração de nêutrons constituem caracterizações auxiliares.
Descrição: Caracteriza-se combustíveis nucleares cerâmicos (para plantas de energia elétrica) e metálicos (para reatores de propulsão); são compostos à base de urânio, como (U, Gd)O2 e U-Zr-M (M = Mo, Nb e Gd), estudados em colaboração com o Centro Tecnológico da Marinha. Também são analisados (e processados termicamente) aços Maraging, para utilização em super-centrífugas. Aqui são identificados os precipitados formados por “envelhecimento” e as propriedades magnéticas de mérito do aço.
Descrição: Preparação e caracterização de compostos sintéticos como espinélios, granadas, catalisadores, perovskitas, semicondutores magnéticos diluídos, sillenitas e pirocloros. Mede-se as propriedades magnéticas e hiperfinas, que são correlacionadas com as propriedades estruturais dos compostos. Fenômenos como ordens magnéticas, temperaturas críticas, frustração geométrica, re-orientação de spin, exchange bias e orientação orbital são objeto de estudo.
Descrição: Utilização de diferentes métodos de síntese como reação de estado sólido, moagem de alta-energia, fusão a arco e por indução, reação sol-gel, liofilização, tratamentos térmicos, irradiação com íons energéticos e outros processos na preparação de cerâmicas e ligas metálicas com propriedades estruturais ou magnéticas peculiares; também são preparados semicondutores, filmes finos, superfícies oxidadas, amorfos metálicos, soluções sólidas estendidas, nanopartículas, quasicristais e materiais granulares.
Docentes
Flávio Francisco Ivashita (DFI/UEM)
Jusmar Valentin Bellini (DFI/UEM)
Maurício A. Custódio de Melo
Colaboradores
João Batista Marimon da Cunha (IF/UFRGS)
Luciano Pagano (CTM-ARAMAR/USP)
Luis Ghivelder (IF/UFRJ)
Olivier Isnard (CNRS/França)
Paulo Willian Carvalho Sarvezuk (UTFPR/Campo Mourão)
Raul Carbonio (UNC/Argentina)
Reginaldo Barco (DFI/UEM)
Detalhes
Clique aqui.GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DE DISPOSITIVOS MULTIFUNCIONAIS (GDDM)
:: Espectroscopia Dielétrica, Espectroscopia de Impedância, Difratometria de raios X;
:: Magnetometria de Amostra Vibrante;
:: Caracterização Ferroelétrica;
:: Caracterização Piezelétrica;
:: Caracterização magnetostritiva;
:: Caracterização eletrostritiva.
Laboratórios:
:: Laboratório de Desenvolvimento de Dispositivos para Eletrônica de Potência e Física Industrial Aplicada (Bloco G67, Sala 03)
:: Laboratório de Desenvolvimento de Dispositivos Ultrassônicos, Ferroelétricos e Magnetoelétricos (Bloco H57)
Áreas de Concentração
Linhas de Pesquisa
Descrição: Os materiais multiferróicos magnetoelétricos (ME) representam uma classe de materiais que oferece mecanismos para potenciais aplicações em dispositivos multifuncionais como memorias de múltiplos estados, sensores magnetoelétricos de campo, transdutores para “energy harvesting”, transformadores de estado sólido sintonizáveis e dispositivos de microondas sintonizáveis.
Descrição: Os materiais multiferróicos são definidos como aqueles que exibem à mesma temperatura e pressão ferromagnetismo (ou antiferromagnetismo) e ferroeletricidade (ou antiferroeletricidade). Como maioria dos materiais ferroelétricos também são ferroelásticos (apresentam um comportamento histérico stress-strain), o rotulo “multi-ferro” geralmente inclui três parâmetros de ordem acoplados. Nesta linha de pesquisa estudamos a relação entre as propriedades estruturais e microestruturais de materiais e suas propriedades multiferróicas.
Descrição: Do ponto de vista fundamental, uma resposta magnetoelétrica é característica de uma mudança de polarização elétrica em resposta a aplicação de um campo magnético externo ou é característica de uma mudança da magnetização em resposta a um campo elétrico externo Estes materiais proporcionam uma conversão efetiva entre as energias armazenadas nos campos elétrico e magnético. Portanto, nesta linha de pesquisa, estudamos as respostas ferróicas de diferentes materiais visando o entendimento de suas propriedades multiferróicas.
Descrição: Nesta linha de pesquisa realizamos refinamentos estruturais através do método de Rietveld usando dados de difração de raios X convencional e sincrotron e difração de nêutrons. Através dos resultados obtidos no refinamentos realizamos cálculos de densidade eletrônica e associamos estes às propriedades multiferróicas dos materiais estudados. Para uma se obter uma análise mais precisa dos comportamentos estrutural e eletrônico destes materiais, realizamos também cálculos ab initio via Density Functional Theory.
Descrição: Nesta linha de pesquisa estudamos diferentes rotas de síntese de pós e diferentes rotas e processos de sinterização de materiais multiferróicos.
Docentes
José Roberto Dias Pereira (DT 1D)
Luiz Fernando Cótica (PQ-2)
Gustavo Sanguino Dias
Klebson Lucenildo da Silva
Colaboradores
Ducinei Garcia (UFCar)
Eudes Borges de Araújo (UNESP)
José Antônio Eiras (UFSCar)
José de los Santos Guerra (UFU)
Ruyan Guo (University of Texas at San Antonio)
Valdirlei Fernandes Freitas
Detalhes
Clique aqui.GRUPO DE SISTEMAS COMPLEXOS (COMPLEX LAB)
Áreas de Concentração
Linhas de Pesquisa
Descrição: Atualmente, há uma crescente aplicação de conceitos e técnicas típicos de física no estudo das mais diversas situações envolvendo ciências puras e aplicadas. Em particular, muitas pesquisas relacionadas a sistemas naturais e sociais têm empregado conceitos de probabilidade e estatística comuns nas investigações em mecânica estatística. Nessas pesquisas, modelos vêm sendo analisados e dados têm sido considerados na direção de aumentar nosso entendimento de uma grande variedade sistemas. Um exemplo é o uso de aspectos experimentais e teóricos relacionados a processos difusivos usual e anômalo na investigação de sistemas naturais e sociais. No estudo de difusão anômala, do ponto de vista teórico, é comum considerar equações que, em algum sentido, generalizam aquelas relacionadas a difusão usual. Essas vertentes investigativas fazem parte de nossos esforços.
Descrição: A mecânica estatística de Boltzmann-Gibbs (usual) é especialmente útil para descrever sistemas que envolvem aspectos como interações de curto alcance e memória de curta duração. Se facetas como essas são violadas, o sucesso da aplicação da mecânica estatística usual fica comprometido. Em tais situações, pode-se considerar algum tipo de mecânica estatística generalizada. Nessa direção, generalizações dos mais diversos resultados da mecânica estatística usual vêm sendo revisitados considerando o uso de entropias que generalizam a de Shannon. Em particular, muitos esforços têm sido direcionados ao uso da entropia de Tsallis e aspectos correlatos. Além disso, várias dessas generalizações têm sido objeto de comparação com resultados experimentais e simulações. Esse cenário investigativo faz parte de nossos interesses.
Descrição: Em geral, sistemas complexos são compostos por muitas partes interagentes, apresentando padrões coletivos que dificilmente poderiam ser inferidos a partir de suas interações. Além disso, interação não linear entre as partes, emergência de padrões, adaptabilidade, auto-organização e imprevisibilidade vêm sendo comumente relacionados a esses sistemas. Deve-se ressaltar, ainda, que várias investigações direcionadas a sistemas complexos indicam que eles podem apresentar aspectos comuns aos envolvidos em transições de fase. Universalidade e invariância de escala são exemplos desses aspectos. Os diversos estudos sobre sistemas complexos envolvem um amplo ferramental teórico. Uma lista não exaustiva desse ferramental inclui aspectos de dinâmica não linear, dinâmica estocástica, séries temporais, fractais e redes complexas. Estudar os mais variados tipos de sistemas complexos é um dos nossos objetivos.
Docentes
Renio dos Santos Mendes (PQ-1B)
Kwok Sau Fa (DFI/UEM)
Sérgio de Picoli Júnior (DFI/UEM)
Colaboradores
Detalhes
Clique aqui.TEORIA DE FLUIDOS COMPLEXOS
Áreas de Concentração
Linhas de Pesquisa
Descrição: Dispositivos eletro-ópticos (ou displays) são, na sua maioria, células com espessura controlada e preenchidas com algum tipo de cristal líquido que têm como função modular a luz de cada unidade individual do dispositivo, chamadas pixel. Os cristais líquidos são empregados por fluírem (logo podem preencher estas células), manipularem a luz (são birrefringentes) e responderem a um campo elétrico aplicado (são também dieletricamente anisotrópicos). Do ponto de vista fundamental, entender os mecanismos que fazem destes materiais importantes para os dispositivos é necessário, e, desta forma, otimizar estes mecanismos. Por exemplo, o tempo de resposta ou de relaxação de um cristal líquido nemático determina o quão rápido uma imagem pode ser mostrada pelo dispositivo. Este tempo depende de vários parâmetros físicos da fase e seu cálculo nem sempre é trivial. Recentemente mostramos que uma forma analítica pode ser encontrada para nemáticos dependendo, além da viscosidade e constante elástica, da espessura, energia de ancoramento e viscosidade de superfície (Ann. Of Phys. 346, 14, 2014). Vários outros tipos de estudos, incluindo as interações com as superfícies são possíveis. Um outro material além do nemático que é explorado pelo grupo é a fase colestérica refletiva. Nestes tipos de displays, existe uma transição entre as texturas planar para a textura focal-cônica, através da aplicação de um campo elétrico. Há dois mecanismos para isso: nucleação das chamadas oily-streaks (linhas de defeito) ou através das instabilidades de Helfrich, onde as camadas colestéricas se dobram até quebrarem em domínios. Geralmente, o processo de nucleação tem um campo crítico um pouco mais baixo e predomina, embora ambos mecanismos sejam observados simultaneamente. Neste caso, via nucleação, o processo é lento e incompatível com o funcionamento de um display. Uma forma de acelerar este processo foi proposta através da adição de nano-partículas (J. Soc. Inf. Disp. 19, 410, 2011) e pelo método de matriz ativa (SID digest 11, 392, 2011). No entanto, este ainda é um ponto que deve avançar muito. Por outro lado, um display funcionando através das instabilidades de Helfrich foi proposto e seu funcionamento dado diferentes condições de contorno analisada (J. of Appl. Phys., 112, 124513, 2012). No entanto, o mecanismo físico da dinâmica deste display capaz de transições da ordem de 5 ms ainda é desconhecido e deve ser explorado pelo grupo. Outros estudos como o ângulo na superfície, viscosidade de superfície e outros tipos de dopagem ainda permanecem em aberto e devem ser explorados pelo grupo.
Descrição: A técnica de espectroscopia de impedância é utilizada na caracterização eletroquímica de sistemas de interesse descrevendo relaxação molecular e mudanças em várias propriedades físico-químicas, conforme a frequência de um campo elétrico aplicado à amostra varia. Em nosso grupo, a técnica é usada para análise de amostras líquido-cristalinas, óleos vegetais (estudo de oxidação) e amostras contendo outros fluidos biológicos. Do ponto de vista teórico, o grupo também se destacou nos últimos anos com modelos difusivos que se valem das equações de difusão fracionária, considerando vários condições de contorno a serem obedecidas pelo sistema, de modo a representar situações mais próximas dos experimentos e dar conta da enorme complexidade do comportamento dos elétrodos. Esse tipo de análise é de particular importância para a física dos cristais líquidos, que ainda é o carro-chefe das pesquisas do grupo. É mister ressaltar que o uso do formalismo de derivadas fracionárias nesse contexto é uma contribuição pioneira do grupo para a literatura internacional dedicada a esses problemas. Mencione-se, em particular, a nova versão do modelo de Poisson-Nernst-Planck (PNP) com a incorporação de fenômenos de difusão anômala à descrição dos problemas (Modelo PNPA) realizada com sucesso pelo grupo.
Descrição: Os fenômenos difusivos e a compreensão dos aspectos formais vinculados a eles têm atraído a atenção de vários pesquisadores devido ao grande número de aplicações nos diversos campos da ciência, e, de modo particular, em vista das aplicações associadas à difusão anômala. Inserida nesse contexto geral, temos a investigação de soluções para as equações de difusão, suas extensões e demais situações físicas que podem ser relacionadas a elas, como por exemplo, o problema de reorientação molecular em cristais líquidos nemáticos sob a ação de campos externos, a dinâmica do processo de adsorção iônica ou de partículas neutras em cristais líquidos e, também, a difusão fracionária em conexão com os resultados de espectroscopia de impedância em líquidos e fluidos complexos.
Descrição: O processo de adição de polímeros aos cristais líquidos produz vários resultados importantes em pesquisa básica e aplicada. Basicamente, existem dois tipos de organização: quando a quantidade de polímero é grande (~70%), existe uma separação de fase entre o polímero e o cristal líquido, formando uma emulsão de gotículas liquido cristalinas. Estes são chamados de PDLCs. Em geral, estes sistemas são interessantes do ponto de vista ótico, pois espalham luz e pelo fato do cristal líquido apresentar diferentes orientações e ancoramento dependendo do tipo específico de polímero. O segundo tipo de mistura utiliza uma baixa concentração de polímeros (~10%), a rede polimérica estabiliza o cristal líquido. Isto porque, a priori, são dissolvidos monômeros no cristal líquido e então são foto-polimerizados. Durante este processo, a rede polimérica cresce e toma a mesma forma que a organização líquido cristalina (J. of Appl. Phys., 112, 124513, 2012 e J. of Disp. Tech. 7, 11, 2011). No nosso grupo, pretendemos utilizar estas técnicas acopladas a microscopia eletrônica para visualizar padrões como a interface entre cristais líquidos colestéricos e a fase isotrópica. Além do mais, o sistema pode ser empregado para o estudo de cargas adsorvidas pela rede que induzem um passo assimétrico na fase colestérica. O grupo ainda utiliza estes sistemas como laboratório de novas fases, novos polímeros e na aplicação e aperfeiçoamento de dispositivos eletro-ópticos.
Descrição: A investigação do comportamento elástico interfacial em meios nemáticos é uma atividade merecedora dos melhores esforços da comunidade científica. Uma linha clássica de investigação que temos abordado há quase duas décadas e meia tem por objetivo determinar o perfil de equilíbrio do diretor da fase a partir da consideração da orientação molecular favorecida pela superfície. Esses problemas podem ser afrontados por meio da teoria elástico-contínua para materiais líquido-cristalinos, e, do ponto de vista matemático, podem ser formulados como problemas de contorno e de valor inicial. Nossas abordagens do problema levam em conta diversos fatores como a inomogeneidade na distribuição dos eixos fáceis nas superfícies, a presença de campos externos, efeitos geométricos superficiais, molhagem, entre outros, sobre as propriedades de volume de um nemático. Mais recentemente, os estudos realizados pelo grupo enfatizam os fenômenos de adsorção que ocorrem na interface cristal-líquido — substrato, tanto de partículas neutras quanto das cargas móveis presentes no fluido. Nesse último caso, o estudo de efeitos superficiais em cristais líquidos se junta ao estudo mais geral das respostas elétricas de células eletrolíticas, e vem sendo afrontado por meio de diversas técnicas. Em particular, processos de difusão anômala também vêm sendo detalhadamente considerados nessa vertente investigação.
Descrição: A fase nemática quiral ou colestérica tem chamado atenção nos últimos anos devido à quebra de simetria induzida pela quiralidade que leva a fenômenos únicos. Um aspecto interessante dessa fase é apresentar várias texturas diferentes, que se apresentam em determinadas situações como ancoramento, campo elétrico e tipo de confinamento. É de grande importância conhecer-se os mecanismos por trás das transições entre essas texturas, pois assim podem ser aplicadas em dispositivos eletro-ópticos. Uma das vertentes de estudo desta linha é estudar estas transições tanto no âmbito experimental quanto teórico, determinando-se assim os fatores e usabilidade por trás de cada textura. Esse conhecimento também pode ser aplicado nas chamadas transições de molhamento, que ocorre quando o ângulo de contato de duas fases coexistindo torna-se zero com relação a um substrato sólido, quando a temperatura (ou composição) é alterada . Recentemente, nosso grupo foi pioneiro em estudar uma transição de molhamento para nemáticos quirais (Phys. Rev. Lett. 110, 057801, 2013). Durante a transição de molhamento, uma fina camada de CL ocorre onde força de molhamento, quiralidade, elasticidade e ancoramento agem reciprocamente dando origem à transições nemático-colestérico e a formação de franjas dependendo da razão entre constante elásticas e a razão entre espessura e passo. À medida que a camada de molhamento cresce com o decréscimo da temperatura, a periodicidade das franjas muda, e finalmente há uma ruptura dessas franjas. Os grandes desafios ainda são os de entender o formato da interface entre a fase isotrópica e a colestérica e se na interface podem co-existir domínios de “blue-phases” para determinados passos, estudos a serem realizados com microscopia (eletrônica e de transmissão), cálculos analíticos e computacionais via modelos de Landau-de-Gennes e Monte Carlo. Outros desafios dessa linha incluem a interação e a dinâmica de defeitos em CLCs e explicar a ruptura das franjas observadas experimentalmente.
Docentes
Colaboradores
Ervin Kaminski Lenzi (PQ-1C)
Rafael Soares Zola (PQ-2)
Cesare Chiccholi (INFN-Bologna/Itália)
Claudio Zannoni (Università degli Studi di Bologna/Itália)
Deng Ke Yang (Liquid Crystals Institute (Kent/USA)
Giovanni Barbero (Politecnico di Torino/Itália)
James Ross Macdonald (University of North Carolina/USA)
Luciano Rodrigues da Silva (UFRN/Natal)
Marcelo Kaminski Lenzi (UFPR/Curitiba)
Paulo Pasini (INFN-Bologna/Itália)
Roberto Rossato (UTFPR/Apucarana)
Rodolfo Teixeira de Souza (UTFPR/Apucarana)
Detalhes
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Áreas de Concentração
O Grupo de Ensino de Física
A área de “Pesquisa em Ensino de Física” (doravante PEF) foi estabelecida em 1994 quando o DFI, após aprovação de seus docentes, resolveu criar as áreas que dariam sustentação tanto às diferentes linhas de pesquisa hoje existentes no Departamento, como, também, aos dois Programas de Pós-Graduação: o de “Física” (níveis: Mestrado e Doutorado), abrigado no DFI; e o de “Educação para a Ciência e a Matemática” (nível: Mestrado e Doutorado), abrigado no CCE.
Durante esses anos todos, a área de PEF respondeu a inúmeras exigências do complexo processo de ensino-aprendizagem, de pesquisa e de interação entre os diferentes níveis de ensino, aferidos pela aprovação dos Projetos nacionais abaixo:
– “DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DIDÁTICOS”. Coordenador: Arlindo Antonio Savi. Agência financiadora: FINEP;
– “CENTRO INTERDISCIPLINAR DE CIÊNCIA-CIC”. Coordenadoras: Alice Sizuko Iramina e Polonia Altoé Fusinato. Agência Financiadora: CAPES (SPEC – Subprograma de Educação para a Ciência);
– “LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO VISUAL-LCV”. Coordenador: Marcos Cesar Danhoni Neves. Agência Financiadora: CAPES (SPEC – Subprograma de Educação para a Ciência);
– “INTEGRAÇÃO GRADUAÇÃO-PÓS-GRADUAÇÃO” – PROIN. Coordenador: Marcos Cesar Danhoni Neves. Agência financiadora: CAPES;
– “NOIAC – NÚCLEO DE OFICINAS ITINERANTES PARA A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA”. Agência Financiadora: CNPq: Marcos Cesar Danhoni Neves;
– “FÍSICA NO MUSEU INTERDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS”. Agência Financiadora: CNPq. Coordenadora: Alice Sizuko Iramina;
– “PROJETO CENTENÁRIO DO VÔO AUTÔNOMO” – filme documentário sobre o feito de Santos Dumont e a dinâmica do vôo. [edição de 1.500 DVDs]. Coordenador: Marcos Cesar Danhoni Neves. Agência Financiadora: MCT/SBPC;
Projetos aprovados e contingenciados:
– “Aperfeiçoamento para Professores de Física do Ensino Médio”. Projeto “Escola para Jovens”. Agência Financiadora: MEC-SESu. Projeto aprovado mas não implementado porque a Secretaria Estadual de Educação do Paraná não estabeleceu convênio com o MEC. Coordenador: Marcos Cesar Danhoni Neves;
– “PROCIÊNCIA – Especialização para Professores do Ensino Médio. Agência financiadora: CAPES/MEC. Projeto não implementado pelas mesmas razões acima. Coordenador: Marcos Cesar Danhoni Neves;
– “EAD – Curso de Graduação em Física”. Agência financiadora: MEC. Coordenador: Marcos Cesar Danhoni Neves;
– “Pibid – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência: subprojeto Física-Sede”. Agência financiadora: CAPES. Coordenadora: Alice Sizuko Iramina.
Nesse período firmou-se entre os docentes componentes da área PEF duas linhas de exploração, amalgamadas no interesse da formação docente, na pesquisa em si e na melhoria do ensino de Física nos diferentes níveis de ensino:
i) desenvolvimento de sistemas didáticos para o ensino de Física, ou seja, a criação de instrumentação para o ensino, destacando a produção de experimentos e estratégias verbo-visuais: exhibits; hipertextos e páginas web; livros didáticos não formais; exposições/mostras; vídeos/documentários;
ii) discussões acerca da natureza da produção do conhecimento físico, especialmente em seus campos histórico e epistemológico (tema que transversaliza as ações do grupo em diferentes momentos de sua história).
Importante relembrar que o conjunto das ações realizadas pela área de ensino de física da UEM produziu:
– O Centro Interdisciplinar de Ciências – CIC, que hoje é parte integrante do Museu Dinâmico Interdisciplinar – além de promover toda a interação em atividades não formais (visitas), o acervo e a dinâmica dos exhibits ali criados têm propiciado a estudantes de graduação em Física uma experiência diferenciada de educação e popularização científica;
– O Laboratório de Criação Visual que permitiu a produção de inúmeros filmes/documentários de curta-metragem para o ensino de Física, além da criação de páginas web dedicadas à educação e divulgação científica;
– O PROIN-CAPES, que permitiu, pela primeira vez no Departamento de Física a montagem de um laboratório de Ensino de Física Moderna, e que até hoje serve aos objetivos do ensino de graduação em Física (licenciatura e bacharelado);
– O Planetário “Circus Stellarium”, que, à semelhança do CIC, faz uma interação forte entre a ciência e o ensino de todos os níveis;
Importante salientar ainda que toda a produção científica da área (artigos, livros/capítulos, documentários, exhibits, produtos verbo-visuais de toda natureza) brotou de seu rico substrato e patrimônio incontestável.
Em 2001, a área PEF teve aprovada a realização para concurso de professor titular. Com uma banca composta exclusivamente de professores-pesquisadores fora da UEM (USP, UFSC, PUC-SP, UFSM, UNESP), o concurso selou o amadurecimento da área na Instituição, aferido pela publicação, seis meses depois, da tese, em forma de livro pela casa editorial “Mercado-de-Letras”, envolvendo um trabalho sobre a natureza da construção do conhecimento físico.
A área PEF, de 1994 a 2003, teve quatro de seus docentes aposentados (Profs. Luzia Weiller Daniel, Loril Leocádio, Ester Ávila Matheus. e Irineu Hibler), fato que acabou motivando a realização de concurso para professor não-titular da área. O concurso serviria para fortalecer ainda mais o grupo (apesar de haver só a abertura de duas vagas para as quatro necessárias), especialmente diante dos desafios de novos projetos e do Mestrado em Educação para a Ciência, que seria criado no final de 2003.
Assim, com a finalidade de fortalecer ainda mais a área de ensino, especialmente com a iminência de mais uma aposentadoria, decidimos que algumas mudanças são necessárias e imperiosas, envolvendo desde aquelas de curto prazo até as de médio prazo. Essas mudanças consistiriam:
a) Denominar a área não mais por sua generalidade (“Pesquisa em Ensino de Física”), mas por sua historicidade, ou seja, a área passaria a se denominar: “Pesquisa em Instrumentação para o Ensino de Física e Epistemologia da Ciência”;
b) A reagrupação de docentes na área PEF seria aquela composta por professores da área desde que estivessem colaborando intimamente e de forma consonante com as pesquisas em andamento (e alicerçadas na historicidade). A agregação se daria mediante comprovação através de currículo Lattes atualizado e documentado, de grupo de pesquisa certificado pela UEM e de leitura crítica do projeto de pesquisa (envolvendo o mérito do trabalho, o envolvimento de estudantes de graduação e pós-graduação, a pertinência do estudo para a área de pesquisa em ensino de física, o impacto na graduação e na pós-graduação – esse último envolvendo exclusivamente o PCM-UEM);
c) Ainda sobre a composição dos docentes na área, é mister abrir a possibilidade da flexibilidade de agregação, ou seja, agregar professores-pesquisadores de outras áreas do Departamento (e fora dele, quando for o caso, mas de forma excepcional) que vêm colaborando historicamente com a área ou que têm desejo em fazê-lo. Necessário salientar que este item será considerado se e somente se houver a submissão de subprojetos de pesquisa (renovados anualmente) e autorizados pelo conjunto dos membros que compõem a área;
d) Definição do grupo de docentes na área de pesquisa em Ensino de Física mediante classificação do CNPq que pressupõe [grifos nossos]:
– “O grupo de pesquisa é definido como um conjunto de indivíduos organizados hierarquicamente em torno de uma ou, eventualmente, duas lideranças, cujo fundamento organizador dessa hierarquia é a experiência, o destaque e a liderança no terreno científico ou tecnológico; no qual existe envolvimento profissional e permanente com a atividade de pesquisa; cujo trabalho se organiza em torno de linhas e temas comuns de pesquisa; e que, em algum grau, compartilha instalações e equipamentos.”
Nesse sentido, após aprovadas pela maioria dos membros da área PEF, as propostas expostas acima, é necessária a comprovação das seguintes exigências [comprovadas nos três anos anteriores – necessárias para a manutenção do docente na área]:
i) participar de grupo de pesquisa certificado pela Instituição junto ao CNPq e com membros majoritariamente pertencente ao DFI-UEM (anexar cópia do documento);
ii) comprovação de participação em projetos em andamento com os temas relevantes para a área: instrumentação para o ensino e epistemologia da ciência;
iii) ter ligação, quando pertinente, com o PCM-UEM [em documento redigido pelo(a) coordenador(a) do Programa, deverá ser demonstrada a participação efetiva e a produção do docente requerente];
iv) interrelação estreita graduação-pós-graduação;
v) orientação em andamento: TCC, mestrado, PIBIC, PIC, extensão.
Os novos contextos que se descortinam para a educação científica no país em todos os níveis de ensino, nos impõem um projeto de unidade, solidariedade e, principalmente, de fortalecimento de uma área que necessita caminhar adiante apesar dos percalços.”
Linhas de Pesquisa
Descrição: Coordenador: Arlindo Antonio Savi. Agência financiadora: FINEP
Descrição: Coordenadoras: Alice Sizuko Iramina e Polonia Altoé Fusinato. Agência Financiadora: CAPES (SPEC – Subprograma de Educação para a Ciência).
Descrição: Coordenador: Marcos Cesar Danhoni Neves. Agência Financiadora: CAPES (SPEC – Subprograma de Educação para a Ciência)
Descrição: Coordenador: Marcos Cesar Danhoni Neves. Agência financiadora: CAPES
Descrição: Agência Financiadora: CNPq: Marcos Cesar Danhoni Neves
Descrição: Agência Financiadora: CNPq. Coordenadora: Alice Sizuko Iramina
Descrição: filme documentário sobre o feito de Santos Dumont e a dinâmica do vôo. [edição de 1.500 DVDs]. Coordenador: Marcos Cesar Danhoni Neves. Agência Financiadora: MCT/SBPC
Descrição: Coordenador: Ricardo Francisco Pereira
Descrição: Coordenador: Ricardo Francisco Pereira
Descrição: Coordenador: Ricardo Francisco Pereira
Docentes
Alice Sizuko Iramina
Daniel Gardelli
Luciano Carvalhais Gomes
Marcos Cesar Danhoni Neves (Professor Titular e Coordenador do Grupo)
Ricardo Francisco Pereira